quarta-feira, 21 de março de 2007

Benvindo ao Algarve

O Algarve

A província do Algarve, com uma área total de 4.954,5 quilómetros quadrados, e uma população aproximada de 345.000 habitantes, é a região mais ao Sul de Portugal Continental. A designação Algarve deriva da palavra árabe "Al-Gharb" (O Ocidente).
A estrutura administrativa da província do Algarve, é composta pelo Governo Civil do Distrito de Faro, 16 Municípios e 79 Freguesias, CCRA (Comissão de Coordenação da Região do Algarve), ARS/Algarve (Administração Regional de Saúde) e diversas Delegações Regionais – órgãos desconcentrados do Governo. Existe ainda a R.T.A. (Região de Turismo do Algarve), órgão responsável pela promoção turística do Algarve e, nessa medida, executa, promove e apoia os principais eventos que se realizam na região.
A capital administrativa da província do Algarve é Faro e o maior concelho em termos de área geográfica é o de Loulé com cerca de 765 quilómetros quadrados. Ao todo, são 16 os municípios desta província - a mais ao sul de Portugal: Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel, Silves, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António.
Os principais aglomerados turísticos do Algarve, em referência à população residente e não aos ritmos epocais de afluxo turístico, são Faro, Portimão, Lagos, Loulé, Tavira, Olhão e Vila Real de Santo António.

O Algarve está separado do Alentejo e do resto do país pelas serras de Monchique e do Caldeirão, e divide-se em duas áreas, Sotavento (zona Oriental) e o Barlavento (zona Ocidental).

Os empreendimentos vocacionados para a recepção do turismo começaram a implantar-se na região há perto de trinta anos e hoje, quer os empreendimentos de Vale do Lobo e da Quinta do Lago, sedeados na Freguesia de Almancil, quer outros mais recentes que se têm implantado em todo o litoral oferecem aos seus clientes condições ímpares em todo o mundo.

Recursos Naturais

A região do Algarve possui uma diversidade de recursos naturais de grande riqueza, designadamente as praias, a paisagem e a fauna, de importância decisiva para o bem-estar dos turistas que nos visitam nas mais diversas alturas do ano. Para além da vertente turística de que o Algarve passou a depender fortemente, a região continua a depender essencialmente da agricultura e das pescas.

A força do Oceano sobre as arribas calcárias determina o aparecimento de formas de grande beleza, por vezes como que em movimento (Ponta da Piedade, Vau e Praia da Rocha), provocando o entusiasmo de quantos frequentam a região.
O litoral de erosão é de constituição essencialmente rochosa, formando extensas falésias em contacto com o mar ou recuadas, cobertas por uma vegetação alegre e harmoniosa. Apresenta numerosas praias de grande qualidade e rara beleza, recortadas por falésias, muito diversificadas no tamanho e na forma, de que são exemplos as praias da Arrifana, Martinhal, Meia Praia, Praínha, S. Rafael, Oura e Olhos d' Água.
O litoral de acumulação, situado na parte sul-oriental do Algarve, entre Albufeira e Vila Real de Santo António, apresenta formações arenosas e sedimentares. Nesta zona, o clima é mais ameno e as praias são constituídas por extensos areais, mas nem por isso de menor beleza. Um passeio pelo Parque Natural da Ria Formosa, que se estende desde Cacela Velha à Quinta do Lago é pois indispensável.
O manto floral do Algarve é bastante variado, recolhendo espécies de diversas origens, como a adelfeira, alfarrobeira, amendoeira, amieiro, azevinho, azinheira, carvalho, castanheiro, cerquinho, esparto, eucalipto, oliveira, palmeira das vassouras, pinheiro bravo, etc.…

A hidrografia do Algarve é pobre, se exceptuarmos o Rio Guadiana, que em parte do seu percurso faz a fronteira entre Portugal e Espanha e vai desaguar junto a Vila Real de Santo António. Além deste, podem referir-se, apesar do seu fraco caudal, rios, ribeiros e as seguintes ribeiras: Algibre, Alportel, Alte, Alvor, Arade, Asseca / Séqua, Bensafrim, Foupana-Odeleite, Gilão, Odeceixe, Odelouca, Oeiras, Vascão, etc.

Clima

O clima do Algarve tem características mediterrânicas com Invernos suaves e Verões abrasadores e secos (a temperatura média do ar situa-se entre os 12,2º no Inverno (Janeiro) e os 30º no Verão (Agosto), com amplitudes térmicas anuais curtas e pequenas quedas de chuva, sendo as zonas de temperaturas mais baixas as zonas das serras. A temperatura da água do mar oscila entre os 14,3º em Janeiro e os 21,3º em Setembro. Em termos de tempo solar, o Algarve usufrui de qualquer coisa como 3.065 horas de Sol durante os 365 dias do ano.

Economia

A economia algarvia assenta na vida agrícola, com importância destacada para a colheita e comercialização de frutos secos, de citrinos e de legumes. É também predominante a pesca, quer amadora, quer comercial, estando as águas envolventes à Península de Sagres entre as melhores da Europa para a pesca de espécies como Tubarão Azul, Pescada, Espadarte, Atum, Sargo e Corvina.A Pesca Grossa tem como grande atractivo o facto de se tratar de uma luta, entre o Homem e um peixe de grande porte, desenvolvida apenas com cana e carreto. Por ser terra de águas quentes e local de passagem dos peixes para o Mediterrâneo em várias alturas do ano, a costa algarvia fornece todas as condições para a prática da Pesca Grossa, organizando-se, durante o Verão, torneios nacionais e internacionais nas zonas de Tavira, Olhão, Albufeira e Portimão.Na zona de Lagos, o movimento é tão intenso que é fácil alugar, por um dia ou por meio dia, barcos bem equipados, com cadeiras de pesca e arreios. Outra modalidade bastante praticada no Algarve, é a Pesca Submarina. Esta proporciona aos seus praticantes o contacto com uma natureza espectacular, um mundo com paisagens subaquáticas fascinantes, o que, só por si, permite atenuar o stress e promover a descontracção. Loulé e Portimão são importantes centros algarvios deste tipo de pesca, existindo mesmo empresas profissionais que proporcionam facilidades neste âmbito.

Gastronomia

Merece também, especial realce a gastronomia algarvia, que criou uma culinária de aromas e seduções, como os pratos em que os produtos da pesca se destacam pela leveza e sabor dos alimentos e uma doçaria extremamente requintada. Destacam-se entre as criações regionais, o armajolho, o gaspacho algarvio, as sopas de conquilhas, de langueirão ou de amêijoas, o xerém, papas de milho cozidas, em água de amêijoas ou de conquilhas, a que se juntam toucinho frito com as conquilhas, o atum apresentado na estupeta, na mouxama, no sangacho ou nos populares bifes de atum, os carapaus alimados, as inevitáveis caldeiradas tão características de todo o litoral português, as cataplanas, um consórcio feliz onde se conjugam amêijoas com enchidos e presuntos, o tradicional arroz de langueirão, o cozido algarvio, o cozido de grão à moda de Portimão, o coelho à moda de Aljezur, a perdiz com amêijoas, o cozido de milhos, a carne de porco com lulas, a galinha cerejada, confeccionada em Loulé e Tavira, e a famosa carne de porco com amêijoas, que corre no país como se fosse um prato tradicional alentejano, o que é de todo impossível, já que as amêijoas são um produto capturado ao longo da costa algarvia desde tempos imemoriais e que se servia numa hábil conjunção entre os bivalves e a carne dos suínos alimentados nos montados alentejanos; seria, em boa verdade, carne de porco alentejano com amêijoas, que a voz popular adulterou para carne de porco à alentejana; mas a glória maior da sapiência algarvia neste capitulo gastronómico fica reservado à doçaria, onde a amêndoa é a rainha indiscutível e se conjuga com ovos moles, fios de ovos e doce de chila no morgado de amêndoa, nos morgadinhos e nos queijinhos, enquanto a amêndoa continua a triunfar no bolo algarvio, no nógado algarvio, no tutano celeste e nas amêndoas enxovalhadas, e o figo é a alma dos queijos de figo, dos figos cheios, dos morgados de figo.

E para acompanhar não faltam alguns vinhos de qualidade no Algarve, região demarcada a partir de 1980, com quatro sub-regiões – Lagoa, Lagos, Portimão e Tavira – predominam as castas negra mole, trincadeira ou periquita, bual e crato branco; a região produz também vinhos licorosos à base das castas moscatel-brando e crato branco, vinhos aperitivos secos como o Afonso III e o Algar Seco.

Valências turísticas e Desenvolvimento

A litoral, estão as mais belas e acolhedoras praias do mundo, apoiadas por unidades hoteleiras que proporcionam aos seus clientes excelentes condições de habitabilidade, complementadas pelos requintados serviços que estão aptas a prestar.
Os magníficos campos de golfe que se estendem por toda a região, completam a oferta a litoral.
No interior, são as belas paisagens, a gastronomia, os produtos naturais e os hábitos tradicionais, a base da oferta turística, muito apreciada por todos os visitantes.
O artesanato é outra das grandes valências existentes na região, oferecendo produtos naturais e genuínos, como o mel, o pão caseiro, o azeite e a aguardente de medronho, entre outros. Utensílios tradicionais que ainda hoje são fabricados pela mão do artesão local, completam a oferta tradicional e característica do Algarve.
Desfrute o que o Algarve tem de melhor. Durante a época baixa, pode visitar o interior ou os campos de golfe, no barrocal ou na serra, junto dos produtos tradicionais ou nos acontecimentos – festas populares e religiosas, encontrará um outro Algarve bem mais genuíno e tradicional que, estamos certos, lhe agradará totalmente.

Eventos Anuais na Região

Volta ao Algarve em Bicicleta
toda a região
Fevereiro
Carnaval de Loulé
Loulé - Cidade
Fev. ou Março
Feira de Inovação do Algarve
Loulé - NERA
Março
Festa da Mãe Soberana
Loulé - Cidade
Época da Páscoa
Grande Prémio de F1 em Motonáutica
Portimão
Abril/Maio
Feira de Caça e Pesca do Algarve
Loulé
Julho
Feira da Serra de S. Brás de Alportel
S. Brás Alportel
Julho
Vale do Logo Grand Champions
Vale do Lobo
Agosto
Festival do Marisco
Olhão
Agosto
Fatacil
Lagoa
Agosto
Folkfaro
Faro
Agosto
Dias Medievais no Castelo de Castro Marim
Castro Marim
Agosto/Set.
Agro-Expo do Concelho de Vila do Bispo
Vila do Bispo
Setembro
Quinzena Gastronómica de Almancil
Almancil
Novembro
Festival Internacional de Dança Contemporânea
várias cidades
Setembro
Rallye Lisboa - Dakar (em Portugal)
toda a região
Dezembro

Albufeira






Banhada pelo Oceano Atlântico, Albufeira é conhecida como a capital do turismo português.
Combinando os mais diversos ingredientes para umas férias de sonho, esta região é bastante apreciada pelo seu clima ameno e fraca pluviosidade.
A beleza da paisagem ao longo da costa, as falésias debruçadas sobre belas praias e os extensos areais, contrastam com ambiente, calmo e pitoresco do interior do concelho.
Localizado no centro do Algarve, Albufeira dista apenas 39 quilómetros do Aeroporto Internacional de Faro.
Foi definitivamente tomada aos mouros pelos Cavaleiros de Santiago em meados do século XIII, no reinado de D. Afonso III, representando o fim de cinco séculos de presença árabe.
A primitiva povoação foi ocupada pelos Romanos que lhe deram o nome de Baltum. Mais tarde os Visigodos atraídos pelo mar e pelas boas condições naturais, aí se fixaram até à chegada dos Árabes.
O actual topónimo de Albufeira provém da denominação árabe "Albuera" que significa "Castelo do Mar", facto que está intimamente relacionado com a existência de uma lagoa, formada pelas águas que o mar arremessava para o interior da povoação, durante temporais ou grandes marés.
A partir da década de 60 assistiu-se ao nascimento do fenómeno turístico e, Albufeira começou a ser procurada por turistas oriundos dos quatro cantos do mundo. Mas foi sobretudo a partir dos anos 80 que se expandiu de forma notória, sendo hoje considerada a capital do turismo algarvio e um dos maiores destinos turísticos de Portugal.
Albufeira é sede de Concelho, com uma área de 148 kms quadrados e 30 quilómetros de litoral, de praias de água cristalina e da mais fina areia dourada, banhada pelo Oceano Atlântico.
Com um clima marcadamente mediterrânico, Albufeira apresenta uma vegetação característica do sul da Europa, destacando-se as amendoeiras, alfarrobeiras e figueiras.
Albufeira é assim o local ideal para passar umas férias extraordinariamente agradáveis, onde encontra uma gastronomia rica e diversificada, composta essencialmente por marisco, peixe fresco e uma doçaria regional como não encontrará em qualquer outro local. No interior do concelho, a matança do porco é uma tradição, produzindo saborosos enchidos e, por isso, o hábito da chouriça assada com pão caseiro, nomeadamente na zona de Paderne, onde as favas temperadas com toucinho e chouriço são porventura o mais típico prato desta região.
Para além de um vasto conjunto de hotéis e restaurantes de grande prestígio, o visitante encontrará em Albufeira, clubes, discotecas e um sem número de bares, constituindo um ambiente musical e de diversão que jamais esquecerá.

Locais de Interesse

Albufeira

Igreja matriz
Igreja de São Sebastião
Igreja de Sant'Ana
Ermida de Nossa Senhora da Orada
Capela da Misericórdia
Torre do Relógio
Muralhas do Castelo
Torre Sineira
São Vicente de Albufeira
Museu Municipal de Arqueologia

Paderne

Igreja Matriz
Castelo

Guia

Igreja Matriz
Ermida de Nossa Senhora da Guia

Praias

Freguesias deste Concelho: Albufeira, Ferreiras, Guia, Olhos de Água, Paderne

Alcoutim






O concelho de Alcoutim é o que da província do Algarve mais a nordeste se situa. Ocupa uma posição fronteiriça com a vizinha Espanha e a sede de concelho do mesmo nome encontra-se posicionada na margem direita do Rio Guadiana, em frente a San Lucas del Guadiana.
A vila de Alcoutim, com as suas ruelas tortuosas, guardam "segredos" de outros tempos, precisamente por ter sido palco de muito contrabando, donde restaram para os dias de hoje grande amizades e laços culturais com os vizinhos espanhóis da margem esquerda do rio que os dois povos partilham.
As origens de Alcoutim remontam ao período Calcolítico, época em que uma tribo celtibética ali se terá fixado. Pelas excelentes características de navegabilidade do rio, ter-se-á desenvolvido um intercâmbio transfronteiriço, nomeadamente através da exportação de trigo e minérios, e se importavam produtos para a construção e sal. Posteriormente em Alcoutim, se terão fixado outros povos – Fenícios, Gregos e Cartagineses. No século II a.C. a localidade terá sido ocupada pelos Romanos, que a baptizaram por Alcoutinium, e mais tarde pelos Árabes, donde surgiu a designação de Alcatiãos.
Alcoutim passou a ser território português no ano de 1371, resultante de um Tratado de Paz entre os reis de Portugal e Castela, respectivamente, D. Fernando e D. Henrique.
Os vestígios históricos existentes mais preponderantes são o Castelo da Vila – digno de uma visita -, a Igreja Matriz do Salvador, de três naves e quatro tramos, a Ermida de Nossa Srª da Conceição, com seu portal manuelino (séc. XVI), entre outros vestígios que se encontram um pouco por todo o concelho, como é o caso do Menir do Lavajo - monumento megalítico situado na povoação de Afonso Vicente, freguesia de Alcoutim - tornado público em 1992 por Mário Varela Gomes, João Cardoso e António do Nascimento Joaquim.
Alcoutim mantém bem viva a sua grande fonte de riqueza - o artesanato tradicional. Os arranjos de flores, a renda de bilros, a tecelagem, a olaria e a cerâmica, ou a cestaria, a empreita e, por fim, a produção de aguardente de medronho, são algumas das actividades complementares da população alcouteneja, hoje quase inteiramente dependente do que se produz na agricultura e na pastorícia. Sobrevivem ainda, felizmente, algumas profissões tradicionais que a era do plástico não conseguiu destruir – graças aos apoios institucionais que entretanto surgiram -, tais como o sapateiro, o caldeireiro, o albardeiro e o latoeiro.
O concelho de Alcoutim é também uma grande zona de produção de caça e por isso para lá convergem muitos caçadores onde se deliciam com os petiscos da zona, designadamente, uma boa Açorda de Galinha, uma Caldeirada de Lampreia, tendo como entrada um queijo de cabra ou uma chouriça e o pão caseiro. Os doces de amêndoa e figo são típicos neste concelho.

Locais de Interesse
Alcoutim

Castelo
Igreja Matriz
Ermida de Nossa Senhora da Conceição
Anta do Curral da Castelhana
Menir do Lavajo
Castelo de Santa Justa
Minas de Laborato e Aroeira
Mina da Cova dos Mouros
Mina da Alcaria Queimada
Minas do Cerro do Seixo Branco e da Erma do Brejo
Minas de Forras Merendas/Cerro da Pedra e da Galinha
Minas de Cortes Pereira
Clarines
Castelo das Relíquias

Giões

Igreja Matriz
Ermida da Nossa Senhora da Oliveira

Martinlongo

Igreja Matriz
Ermida do Espírito Santo Ermida de S. Sebastião
Ermida de Santa Justa

Pereiro

Igreja Matriz

Vaqueiros

Igreja Matriz
Ermida de S. Bento

Praias


Freguesias deste Concelho: Alcoutim, Giões, Martinlongo, Pereiro, Vaqueiros

Aljezur














Em pleno coração do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, mais precisamente na Costa Vicentina, situa-se o concelho de Aljezur.
A vila de Aljezur foi fundada no século X pelos Árabes, que permaneceram longo tempo na região, deixando costumes e tradições que se mantiveram após a conquista Cristã e que chegaram aos nossos dias. Aljezur foi tomada aos mouros em 1249, no reinado de D. Afonso III pelo Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Peres Correia, e a ocupação diz-se que contou com a "intervenção" de Nossa Senhora da Alva, a actual Padroeira de Aljezur.
Em 12 de Novembro de 1280, D. Dinis atribuiu a Aljezur a primeira Carta de Foral concedida a uma terra algarvia e em 1 de Junho de 1504 e D. Manuel reformou aquela Carta Diplomática concedendo novo Foral à "honrada Aljezur". No século XVII foi mandado construir o Forte da Arrifana, edificado em 1635 e reedificado em 1670, fortificação que tinha como principal função proteger uma armação de pesca que, já em 1516, existia no local.
O concelho de Aljezur caracteriza-se por uma ocupação humana dedicada à agricultura tradicional, sustentada numa relação de equilíbrio entre o Homem e a Natureza – com pinhais de contenção das areias dunares junto às falésias, protegendo ainda os campos de cultivo dos fortes ventos de noroeste. Culturas de excelência como a da batata-doce e, mais recentemente, a do amendoim são características nesta região. O pastoreio de gado bovino é outra característica local.
O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, criado em 1995, situa-se entre a Ribeira da Junqueira em São Torpes (concelho de Sines) e o Burgau (concelho de Vila do Bispo), passando pelos concelhos de Odemira e Aljezur numa área aproximada de 74.736 hectares, mais uma faixa costeira submarina de dois quilómetros de largura. A sua riqueza reparte-se entre a fauna e a flora, as actividades agrícolas e o património classificado – arqueológico, geológico e histórico. Ao longo da paisagem dominam as falésias, as areias e os sistemas dunares.
De acessos difíceis, águas frias, areias límpidas, piscinas naturais encastradas nos rochedos que entram mar adentro, constituem um dos maiores atractivos naturais. A zona é propícia à prática de surf e também muito preferida para a pesca à linha.
Além do peixe, o marisco assume uma grande importância económica nesta região, designadamente com os muito apreciados perceves. O concelho de Aljezur, é rico em sargos, douradas, robalos e marisco (desde os ouriços às lapas, ou ao mexilhão).
A gastronomia local baseia-se no arroz de marisco, arroz de mexilhão, percebes, sargos, robalos ou douradas cozidos ou grelhados e na feijoada de búzios ou na morcela frita, entre outros. Nas sobremesas, pastéis ou bolos de batata-doce e fritos.O mel é um produto também muito procurado, tal como acontece com o amendoim, este último cultivado sobretudo na freguesia do Rogil, em terrenos arenosos.


Locais de Interesse



Aljezur


Castelo
Pelourinho
Igreja da Misericórdia
Igreja Matriz
Casa Museu José Cercas
Museu Municipal de Aljezur
Centro Histórico

Bordeira


Ruínas de antigo solar
Igreja Matriz
Tesouro sacro

Odeceixe



Adega-Museu
Igreja Paroquial de Odeceixe

Rogil


Moinho da Arregata

Carrapateira


Fortaleza
Igreja




Praias

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Praia da Amoreira
Praia da Arrifana
Praia da Bordeira
Praia da Carreagem
Praia de Odeceixe e Praia das Adegas
Praia de Vale Figueira
Praia do Amado
Praia do Canal
Praia do Monte Clérigo
Praia do Vale dos Homens
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Freguesias deste Concelho: Aljezur, Bordeira, Odeceixe, Rogil e Carrapateira

Castro Marim







Castro Marim, localidade de comprovado povoamento remoto, foi ponto de ligação de vias de comunicação romanas e importante centro do domínio árabe. A confirmá-lo, está ainda hoje o Castelo da Vila, que no séc. XIV foi sede da Ordem de Cristo, altura em que foram ampliadas as suas fortificações, sobranceiras ao actual casario branco que hoje caracteriza a Vila, situada à beira do Rio Guadiana. Durante a época romana, a Vila de Castro Marim - uma das mais antigas do Algarve - revestiu-se de grande importância pela posição estratégica que ocupava, desfrutando de bons acessos, marítimo e terrestre. Esteve sob domínio muçulmano até 1242, ano em que D. Paio Peres Correia a conquistou, tendo sido alvo de grande desenvolvimento por volta de 1273, por vontade expressa de D. Afonso III, que começou por conceder direitos forais e outras prerrogativas à população. Através de um passeio pelo concelho de Castro Marim, deparamo-nos com algumas localidades de pequena dimensão, características pelas suas paisagens pitorescas e repousantes. Neste âmbito, Almada d'Ouro, Azinhal e Odeleite são locais de visita obrigatória para qualquer turista que queira "descobrir" este concelho raiano.Outra visita que se não dispensa é ao Sapal de Castro Marim, uma Reserva Natural onde nidificam inúmeras aves migratórias e onde se pode apreciar a beleza singular da sua fauna e flora. Visitar Castro Marim é contactar com a história dos nossos antepassados, mas significa também "beber" um pouco das culturas dos povos - Romanos, Celtas e Árabes - que ali se instalaram há muitos, muitos anos. Da oferta turística de Castro Marim, salientam-se ainda os passeios pelo Rio Guadiana acima, ou as visitas ao interior do concelho, onde o modo de vida da sua acolhedora população se mantém fiel a remotas tradições. Outro motivo de interesse elevado é a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, que ocupa uma área aproximada aos 2.000 hectares, albergando espécies migratórias e outras que mesmo durante o Inverno ali permanecem. O sol e o mar são outro atractivo para que passe umas merecidas férias neste Concelho, designadamente, na Praia Verde, Alagoas ou na Praia do Cabeço, onde pode saborear a rica gastronomia tradicional à base de peixe, crustáceos e marisco. As sopas de peixe e marisco, entre outras especialidades como o Caranguejo do Sapal, as Favas Sapatadas ou o Peixe Frito com Açorda, em que o seu paladar se distingue de todos os outros, porventura idênticos, são outras especialidades gastronómicas que encontra nesta zona do Algarve. Os Dias Medievais de Castro Marim, evento que tem conquistado uma enorme simpatia do público não apenas regionalmente como também a nível nacional, assume-se hoje como um forte veículo promocional deste concelho... porque Castro Marim é uma terra com história!
Locais de Interesse

Castro Marim

Igreja Matriz
Igreja da Misericórdia / Ermida de São Sebastião
Ermida de Santo António
Castelo
Forte de São Sebastião
A Reserva Natural do Sapal

Odeleite
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Barragem
Igreja
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Praias
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Freguesias deste Concelho: Azinhal, Castro Marim, Odeleite, Altura

Faro






- Capital do Distrito –
Faro, capital administrativa da Província do Algarve, encontra-se situado no coração da Ria Formosa.
Através dos seus monumentos, pode verificar-se as sucessivas evoluções a que a cidade de Faro esteve sujeita ao longo dos séculos desde o período romano, tempo em que se assumiu como um dos mais importantes centros urbanos do sul da península ibérica.
A chamada Vila Adentro, o mais antigo centro histórico de Faro reúne alguns dos seus mais significativos valores do património cultural, nomeadamente a Sé Catedral, o Convento de Nossa Senhora da Assunção, o Arco do Repouso – onde D. Afonso III descansou – e o Paço e Seminário Episcopal.
As casas caiadas de branco com seus telhados característicos, os arcos e as ruas estreitas são pormenores de definem a antiguidade da capital algarvia.Conhecer o concelho de Faro passa por descobrir algumas localidades próximas da capital, designadamente a aldeia da Conceição e a sua igreja quinhentista, Santa Bárbara de Nexe na encosta do serro fazendo a transição para o barrocal algarvio com as suas casas brancas, e a aldeia de Estói, envolta por jardins de estilo barroco, onde se situam o Palácio e as Ruínas do Milreu - antiga cidade Ossónoba.
O Aeroporto Internacional de Faro é a característica mais moderna que o concelho de Faro apresenta, constituindo o elo de ligação do mundo turístico com o Algarve, onde desembarcam todos os anos, durante a época de veraneio, cerca de dois milhões de visitantes oriundos dos mais diversos recantos do mundo.
Para uma férias aprazíveis, Faro oferece-lhe umas maravilhosas e tranquilas ilhas situadas no seio da Ria Formosa cujo acesso só pode ser feito de barco, ou ainda as que se situam para lá do cordão dunar que separa o Atlântico desta Reserva Natural, designadamente a Praia de Faro cujo acesso é muito fácil, feito através de uma ponte que atravessa a canal principal da Ria.
Gastronomicamente, Faro oferece-lhe deliciosos bivalves – amêijoas e conquilhas -, uma Sopa de Peixe típica, o peixe assado, o apetitoso Arroz de Lingueirão, a Cataplana de Tamboril ou de Marisco e uns Choquinhos fritos com tinta, coisa deliciosa e muito apreciada por toda a gente.


Locais de Interesse
Conceição

Igreja Matriz
Cruzeiro

Estói

Igreja Matriz
Palácio de Estói
Ruínas Romanas de Milreu
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Stª Bárbara de Nexe
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Igreja Matriz
Ermida de Santa Catarina
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S. Pedro e Sé
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Arco da Vila
Ermida de Nossa Senhora do Ó
Governo Civil
Paços do Concelho
Sé Catedral
Paço Episcopal
Seminário Episcopal
Galerias Municipais
Trem e Arco
Muralhas e Castelo
Museu Arqueológico Infante Dom Henrique/Convento de Nossa Senhora da Assunção
Ermida de Nossa Senhora do Repouso
Igreja da Misericórdia
Museu Regional do Algarve
Ermida de Nossa Senhora do Pé da Cruz
Cerca Seiscentista
Celeiro de São Francisco
Igreja de São Pedro
Igreja do Carmo
Capela dos Ossos
Igreja do Convento dos Capuchos
Casa do Compromisso Marítimo
Ermida da Madalena
Ermida de São Sebastião
Ermida de Nossa Senhora da Esperança
Ermida de Santo António do Alto/Museu Antonio
Ermida de São Luís
Ermida de São Miguel
Cemitério dos judeus
Teatro Lethes
Horta do Ourives
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
Museu da Marinha
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Praias
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Freguesias deste Concelho: Conceição, Estói, Stª Bárbara de Nexe, São Pedro, Sé, Montenegro

Lagoa






O concelho de Lagoa situado a litoral, comporta seis freguesias: Carvoeiro, Estômbar, Ferragudo, Lagoa, Parchal e Porches, localidades que com as suas pitorescas ruas, o branco casario e as belas chaminés rendilhadas encantam os seus visitantes.
Aliás, Lagoa é uma jovem cidade, pois ascendeu a esta categoria administrativa em 19 de Abril de 2001, data em que também as aldeias de Carvoeiro, Parchal e Porches ascenderam à categoria de Vila.A cidade de Lagoa situa-se no coração do Algarve, dista cerca de 50 quilómetros de Faro e 290 de Lisboa. As povoações do concelho localizam-se sobretudo ao longo da Estrada Nacional 125, perto do Rio Arade e na Costa Atlântica. Com uma ligeira faixa no Barrocal, situado entre o Rio Arade (a norte) e o Mar (a sul), compreendido entre os concelhos de Portimão e Silves, o concelho de Lagoa afirmou-se inicialmente pelas vertentes agrícola e piscatória, existindo até à década de setenta deste século uma florescente indústria de conservas de peixe, hoje praticamente extinta.
A beleza da costa, onde o azul-turquesa das suas águas contrasta com o ocre das falésias e rochedos de formas estranhas, convida à descoberta dos seus acolhedores recantos e praias – algumas apenas acessíveis por barco – onde impera a tranquilidade. Descobertas estas características, não foi fácil ao turismo escolher e instalar-se rapidamente na zona, passando a ser um dos principais vectores económicos, gerando comércio, pequenas indústrias e, naturalmente, a construção de moradias. Mas, entretanto, a agricultura continuou, sobretudo no campo das culturas irrigadas, assim como a pesca tradicional, revitalizada, passou a coexistir com modernas unidades.
Pelo acentuado crescimento, suportado pela riqueza que o turismo produz, o concelho de Lagoa continua a repartir-se entre a terra e o mar, afirmando-se numa nova dimensão, em que a cultura e as actividades artesanais, como a olaria, a empreita, a doçaria, entre outras, se apresentam como uma nova potencialidade.Recorde-se que foi na sequência deste sentir que nasceu em 1980 a
Fatacil – Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa – hoje o maior certame do género a sul de Portugal.
Lagoa é assim um concelho em pleno desenvolvimento, numa região cobiçada, mostrando um mosaico paisagístico incomparável – composto pelo casario branco, pelo verde dos vinhedos, pelo redondilho da costa e suas praias de areias quentes e douradas.
De referir também, que Lagoa, com tradição milenar na actividade vinícola, oferece-nos os seus vinhos – brancos e tintos, aromáticos e macios, com um "Afonso III" a afirmar-se um excelente aperitivo – e uma rica gastronomia tradicional, que pode ir desde um ensopado de peixe, a um polvo no forno, ou a um saborosíssimo cozido de rabo de boi com grão, para além do marisco e peixe fresco que se não pode dispensar.

Locais de Interesse

Carvoeiro

Galeria de Arte
Galeria Maré d'Arte
Forte de Nossa Senhora da Conceição
Ermida de Nossa Senhora da Encarnação

Estômbar

Sitio das Fontes
Museu Etnográfico do Rancho Folclórico do Clavário
Igreja de São Tiago
Misericórdia
Gruta de Ibne-Ammar
Convento do Parchel
Ermida de Santo António

Ferragudo

Galeria Bizzaro
Atelier Bongard
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Forte de São João de Arade

Lagoa

Igreja Matriz
Convento de S. José (Lagoa)
Galeria Greenhll
Convento de São José
Igreja da Misericórdia

Porches

Igreja Matriz
Ermida de Nossa Senhora da Rocha

Praias

Praia da Albandeira
Praia da Cova Redonda
Praia da Marinha
Praia da Srª da Rocha
Praia de Benagil
Praia de Vale Centeanes
Praia de Vale do Olival e Praia dos Beijihos
Praia do Carvalho
Praia do Carvoeiro e Praia do Paraíso
Praia do Molhe
Praia do Pintadinho
Praia do Vale da Azinhaga
Praia dos Caneiros
Praia Grande e Praia da Angrinha
Praia Nova

Freguesias deste Concelho: Carvoeiro, Estombar, Ferragudo, Lagoa, Parchal, Porches

Lagos





Segundo a história mais recente, Lagos foi conquistada definitivamente aos mouros no ano de 1249 por D. Paio Peres Correia, tendo em 1266 recebido o seu primeiro foral, por atribuição do Rei D. Afonso III. Mas foi no reinado de Afonso IV que Lagos passou a ganhar maior notoriedade, quando este mandou que se fizesse a reconstrução das muralhas da praça e aí colocou a sede do governo militar do Algarve. Em 5 de Janeiro de 1361, Lagos era elevada a Vila e Concelho com jurisdição própria, no reinado de D. Pedro I, pois nessa altura a aldeia estava sob o comando do Bispo de Silves que o havia recebido por doação do rei de Castela. Em 1415, com o Rei D. João I, iniciava-se a fase dos Descobrimentos Portugueses, chamada "Henriquina", tendo Lagos assumido nessa altura uma ainda maior importância, pois constituiu a plataforma geográfica na conquista de Ceuta e, depois, a partida para o sonho de um Algarve dalém Mar, com o Infante D. Henrique a impor as suas ordens, mais tarde o senhorio da vila, que lho dera seu sobrinho Afonso V. Dois lacobrigenses – Lourenço Gomes e António Gago – descobriam a Ilha da Madeira (1419). De Lagos partia em 1434, no reinado de D. Duarte, o navegador Gil Eanes, para dobrar o Cabo da Boa Esperança e por aí adiante... Lagos tornava-se também um ponto de escala obrigatória para quase todos os navios. Em 27 de Janeiro de 1573, o Rei D. Sebastião elevou Lagos à categoria de cidade, na sequência de uma sua itinerância régia ao Alentejo e ao Algarve, em que o monarca terá ficado impressionado com o acolhimento das gentes de Lagos, pela simpatia e, segundo o Professor Joaquim Veríssimo Serrão, "levado pelo entusiasmo e sem que os naturais manifestassem qualquer desejo, logo decidiu elevar Lagos ao foro de Cidade". A sede do Bispado é transferida de Silves para Lagos, que se torna a capital de todo o Algarve, recebendo a residência de Capitães Generais e Governadores deste Reino. Mas, a história de Lagos sempre esteve ligada ao mar e às actividades marítimas. Foi ponto de encontro de rotas internacionais. Em Lagos armou o Infante D. Henrique as caravelas que abriram caminho à era dos Descobrimentos, fazendo do porto de Lagos uma janela aberta ao mundo. Hoje, a cidade mantém o seu antigo cosmopolitismo e a velha cumplicidade com o mar, respondendo aos desafios do presente, com respeito pelo passado. Vale a pena visitar as suas igrejas, museus, castelo e as muralhas de onde se pode desfrutar belas vistas sobre a cidade, a baía e a serra de Monchique. A Ponta da Piedade é uma referência de visita obrigatória, tal como as praias deste concelho são das mais belas da região. Um passeio de barco pelas grutas e furnas marinhas, proporciona momentos inesquecíveis, de observação da costa d'Oiro, ideal para a prática de desportos náuticos. Em Lagos, a maresia acompanha a sua gastronomia tradicional, designadamente, numas sopas de peixe, lingueirão ou conquilhas. Mas há mais!... A açorda de mexilhão, berbigão ou amêijoa, bem como umas sardinhas alimadas, um ensopado de safio ou uma feijoada de buzinas, sem esquecer o delicioso bife de atum ou uma condimentada cataplana, são pratos que compõem a rica ementa gastronómica de Lagos. Falta-nos recomendar uma sobremesa. E, nesse sentido, nada melhor que os famosos Dom Rodrigos, uns morgados de figo e de amêndoa, ou um bolo de mel. Visite Lagos e verá!...

Locais de Interesse
Bensafrim

Necrópole da Fonte Velha
Vestígios de ruínas romanas

Luz

Igreja Matriz
Forte de Nossa Senhora da Luz
Miradouro da Atalaia

Odiáxere

Igreja Matriz
Barragem da Bravura

Santa Maria

Igreja da Santa Maria

S. Sebastião

Igreja de São Sebastião
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Ermida de São João Baptista
Ermida de São Pedro do Pulgão (ou de Nossa Senhora dos Aflitos)
Oratório de São Gonçalo
Mercado de escravos
Muralhas da cidade Castelo dos Governadores
Armazém Regimental
Forte da Ponta da Bandeira (ou de Nossa Senhora da Penha de França) Museu Regional de Lagos

Praias

Meia Praia
Praia da Balança
Praia da Batata
Praia da Boneca
Praia da Luz
Praia de Porto de Mós
Praia do Camilo
Praia do Canavial
Praia do Pinhão
Praia Dona Ana
Praia dos Estudantes

Freguesias deste Concelho: Barão de S.João, Bensafrim, Luz, Odiáxere, Santa Maria, São Sebastião

Loulé





Antigo centro cultural da civilização árabe, Loulé é hoje, pela sua localização geográfica, um centro turístico internacional de excelência, situado no coração da Região Algarvia, oferecendo aos visitantes um excelente património histórico, uma paisagem caracteristicamente meridional - de serra e mar - com aldeias pitorescas, paisagens de golfe, empreendimentos turísticos, uma marina internacional e muita animação cultural, desportiva e de lazer.
Falar de Loulé, significa falar-se de férias completas, mediante uma oferta turística de sonho, como Quinta do Lago, Vale do Lobo, Vilamoura, Dunas Douradas, entre outros empreendimentos turísticos que se estendem por todo o litoral deste concelho algarvio. Das belas praias com extensos areais dourados, rumo ao interior, passa-se por um barrocal pitoresco e aprazível atingindo-se a serra. Uma serra, de um verde dominante, salpicado de cores variadas, conforme a época do ano em que floresce a sua flora original, composta essencialmente por estevas, tojos e rosmaninho, fazem do Inverno algarvio uma eterna primavera e são responsáveis por um aroma silvestre verdadeiramente único.
Rocha da Pena ou Fonte da Benémola são locais de visita obrigatória, onde o poder de uma natureza agreste nos ofusca e nos faz sentir livres. Alte, Benafim, Salir e Querença são aldeias típicas, de gente simples e humilde, que também não dispensam uma visita.
Em Loulé, as muralhas abrigam um interessante Museu Arqueológico e a tradição passa pelo artesanato, nomeadamente pelos trabalhos ao vivo, desde a palma ao esparto, ou do cobre aos arreios.
As principais festividades locais são o Carnaval de Loulé, com mais de 90 anos de existência, a Festa da Mãe Soberana, tradição pagã que atrai muitos milhares de pessoas de todo o país e as Comemorações do Dia do Município que desde 1999 assumem um papel extremamente importante nas camadas mais jovens. Por outro lado, o ensino universitário, a cargo do INUAF – Instituto D. Afonso III, trouxe mais visa e juventude à cidade de Loulé.
Agora, depois do sucesso que alcançou, a Feira do Livro de Vilamoura, deverá passar a ser o terceiro maior evento do género no nosso País. Isto, porque Loulé costuma também ser palco de grandes eventos nacionais, como a Volta a Portugal em Bicicleta, entre outros, designadamente na área da Vela, através das realizações habitualmente levadas a efeito pelo CIMAV.
Em termos gastronómicos, Loulé oferece-nos, principalmente, a Galinha Cerejada, o Xerém com Torresmos, o excelente peixe fresco e o saboroso marisco, podendo a sobremesa ser composta de uns "carriços", de uns "doces de amêndoa" ou de uns "Dom Rodrigos", muito apreciados pelos turistas.
Numa visita nocturna ao concelho de Loulé, pode optar por jantar na zona de Almancil e depois divertir-se numa das várias discotecas existentes a litoral, designadamente em Vale do Lobo, Quarteira ou Vilamoura.
Numa parceria com a Câmara Municipal de Faro, foi parcialmente construído o Parque das Cidades, onde se encontra o Estádio Algarve que albergou alguns jogos do Euro 2004 de Futebol.

.Locais de Interesse

Almancil

Capela de São Lourenço dos Matos

Alte

Igreja matriz
Capela de São Luís
Fontes Pequena e Grande
Moinho de Águas Frias
Mini-museu rural de Malha Ferro

Quarteira

Casino de Vilamoura
Marina de Vilamoura

Querença

Fonte Benémola

Salir

Castelo de Salir

S. Clemente

Castelo
Muralhas de Castelo
Igrela Matriz de São Clement
e
Igreja da Misericórdia
Ermida de Nossa Senhora da Conceição

Museu Municipal

S. Sebastião

Ermida de Nossa Senhora da Piedade
Convento do Espírito Santo
Igreja de São Francisco

Tôr

Fonte Benémola


Golfe


Freguesias deste Concelho: Almancil, Ameixial, Alte, Benafim, Boliqueime, Quarteira, Querença, Salir, S. Clemente, S. Sebastião, Tôr

Monchique





O concelho de Monchique, zona serrana com uma grande diversidade vegetal e clima suave, é carinhosamente apelidado de "Jardim do Algarve", o que se pode comprovar através de um passeio a pé pelas suas magníficas paisagens.
O concelho entra na História com a presença dos romanos nas Caldas de Monchique, onde hoje estão as instalações termais dedicadas ao tratamento do reumatismo e afecções crónicas das vias respiratórias.Próspera em desenvolvimento, nomeadamente depois da recuperação do terramoto de 1755, Monchique foi promovida a Vila no ano de 1773.
Com os seus 902 metros de altitude, a Fóia é o ponto mais alto do Algarve. Lá de cima a vista espraia-se até ao cabo de São Vicente, Serra da Arrábida e Faro. A Picota com os seus 774 metros também merece uma visita.Visitando o Centro Histórico. Na vila as casas têm a típica arquitectura algarvia com as suas paredes brancas, as tradicionais cantarias e as chaminés de saia. Ruas estreitas, colinas íngremes e serra verdejante, dão-lhe o encanto de um presépio envolto em flores respirando frescura. Este "pulmão do Algarve", com seu clima fresco, contrasta com o litoral onde o clima é bem mais quente e seco.
A Igreja de São Sebastião guarda uma imagem de Nossa Senhora do Desterro, obra escoltada no século XVII, proveniente do antigo convento franciscano.A Igreja da Misericórdia tem uma imagem de S. Francisco, sendo os principais valores deste templo, o conjunto de talha do altar, do púlpito e do baldaquino. A Ermida do Senhor do Passos é coroada por duas sineiras e guarda no interior uma imagem de Cristo em tamanho natural. O Convento de Nossa Senhora do Desterro que foi danificado pelo terramoto de 1755 é hoje uma ruína, rodeada de arvoredo. Finalmente temos a Igreja Matriz que foi edificada nos séculos VX/XVI e sofreu reconstrução após o terramoto de 1755. Esta igreja tem, para além de um bom núcleo de imagens, um tesouro sacro composto por objectos de culto que pertenceram ao antigo convento de Nossa Senhora do Desterro e valiosos paramentos.
Monchique, como praticamente todo a região algarvia, está hoje mais virada para o turismo e, nesse sentido produz o seu artesanato e confecciona a sua gastronomia tradicional, aliás, muito apreciada por todos os visitantes estrangeiros, nacionais ou regionais.
Cadeiras em tesoura, cestos de vime, colheres, facas e outros objectos em madeira, continuam a ser produzidos pelos artesãos. O artesanato mais moderno está representado por arranjos florais e secos, quadros em tecido e esculturas feitas a partir de ramos de árvores.
Na gastronomia há muito para saborear: papas moiras, feijão com carne, a assadura, farinheiras, morcelas, chouriças, presunto curado e por aí adiante até chegarmos ao bolo do tacho e ao pudim do famosíssimo mel de Monchique. E para digerir tudo isto, a aguardente de medronho, destilada em alambiques de cobre.
Como principais eventos, para além das festas religiosas - Procissão Real, Procissão de Ramos (domingo de Ramos), Procissão do Senhor dos Passos, a Feira Anual de Monchique que se realiza em Outubro e a Festa de São Sebastião no dia 18 de Novembro - e, mais recentemente, a Feira dos Enchidos Tradicionais, que ano após ano vai marcando presença entre os principais eventos regionais.
Vale a pena passar, pelo menos, um dia em Monchique. Não deixe de o fazer!
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Locais de Interesse
Alferce

Miradouro das Barreiras Brancas
Miradouro do Monte Velho
Miradouro do Barranco do Demo
Miradouro da Altura da Choça
Miradouro da Altura da Benafátima
Parque de Merendas do Alferce

Marmelete

Cascata do Chilrão
Parques de Merendas em Marmelele

Monchique

Moinho do Poucochinho
Cascata do Barbelote
Cascata do Penedo do Buraco
Parque Urbano
Ómega Parque – Jardim Zoológico e Botânico
Parque da Mina
Caldas de Monchique
SPA das Caldas
Miradouro de São Sebastião
Miradouro da Fóia
Miradouro da Picota
Miradouro da Fonte Santa
Miradouro das Caldas
Parque de Merendas do Barranco dos Pisões
Parque de Merendas das Caldas de Monchique

Freguesias deste Concelho: Alferce, Marmelete, Monchique


Olhão





Ataíde de Oliveira, numa das suas obras, afirmou a ideia de que a população de Olhão seria de origem exclusiva ou predominantemente nortenha. Os primeiros habitantes do sítio de Olhão, seriam oriundos do distrito de Aveiro, talvez da freguesia de Ovar e Ílhavo porque em nenhuma praia algarvia se encontram pescadores mais audazes e com melhores disposições para a faina do mar e que se possam aproximar dos pecadores de Olhão. No entanto, antes do século XVI / XVII, é possível que tivesse existido um povoado, do domínio muçulmano, isto não só pelas salgas púnicas e pelos artifícios encontrados, (conchas, ossos de animais e humanos, parte de uma cozinha), mas também pelo facto de que uma colónia de ílhavos e ovarinos, só podiam ter vindo, depois do Marquês de Pombal ter enviado gente povoar a sua recém-criada Vila Real de Santo António. Nessa altura, Olhão era já uma próspera aldeia com mais de dois mil habitantes.
Diz-se que Olhão, terá derivado da palavra árabe, «AL-HAIN», que significa fonte nascente, e que sofrendo as modificações fonéticas e fonológicas, naturalmente terão levado ao aparecimento do termo «ALHAM», depois «OLHAM» e finalmente OLHÃO. No entanto, o povo também tem a sua versão e segundo velhos testemunhos, Olhão é o aumentativo do substantivo comum "olho", com origem num grande "Olho de Água" (fonte, nascente ou poço de grande caudal), já que na zona existiam abundantes olhos de água, o que originou a construção das primeiras "palhotas", feitas em cana e colmo. A primeira construção em pedra e cal, aparece entre 1600 e 1610, com a Capela de Nossa Senhora do Rosário, actual Capela de Nossa Senhora da Soledade.
Em 1695, Olhão passa a freguesia pelo Bispo do Algarve - D. Sebastião da Gama, pois até então fazia parte de Quelfes. Em 1718, já haviam inúmeras casas de alvenaria e em 1722, a 8 de Junho, surge a necessidade de expansão, procedendo-se a nova demarcação da área da freguesia.
A vila de Olhão estava sob o domínio francês e abandonado pela corte portuguesa que fugira para o Brasil. Os olhanenses mostravam-se descontentes e sentiam-se esmagados por impostos e restrições à pesca. É neste momento de pressão por parte do exército francês que os Olhanenses, após dois dias de conspiração, preparam uma emboscada na Ponte de Quelfes. O movimento restaurador da soberania arrancou no dia do Corpo de Deus, em 16 de Junho de 1808, tendo os Olhanenses conseguido impor-se perante as forças francesas enviadas para os dominar. Após esta vitória, o dono e mestre de um Caíque de pesca, o "Bom Sucesso", decidiu levar a novidade ao príncipe D. João, refugiado no Brasil, conseguindo fazê-lo em 22 de Setembro do mesmo ano, no Rio de Janeiro. Como recompensa Olhão recebeu do monarca o título de Vila, entre outras benesses, passando a chamar-se Vila de Olhão da Restauração.
Olhão, também conhecida pela Vila Cubista, ou Cidade do Mar - Capital da Ria Formosa, é hoje uma cidade em franco desenvolvimento, apostando no progresso sustentado na qualidade, com base no plano estratégico da autarquia. Este município, composto por cinco freguesias, caracteriza-se pelo tipicismo das suas gentes, tendo ainda hoje como principal suporte a pesca artesanal e as indústrias que dela nasceram, designadamente a conserveira. Olhão é um dos principais portos piscatórios no nosso País.
A sua gastronomia é bastante rica e típica, pelos deliciosos partos de peixe, desde o Xerém com Sardinhas, o Polvo no Forno, os Chocos com Favas, a Caldeirada ou a Cataplana, para além de deliciosos bivalves e mariscos da Ria Formosa.
Desde 1986 que na Cidade de Olhão se realiza o
Festival do Marisco, uma mostra gastronómica que já adquiriu notoriedade suficiente, pela qualidade que apresenta, incluída nos roteiros turísticos algarvios.
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Locais de Interesse
Fuzeta

Miradouro da Fuzeta
Igreja Matriz da Fuzeta

Moncarapacho


Capela do Espírito Santo
Igreja a Misericódia
Museu Paroquial de Arte Sacra

Olhão

Torre de Bias
Torre de Marim
Capela de N. Srª dos Aflitos
Ermida de N. Srª da Soledade
Miradouro Cerro de S. Miguel
Miradouro de Olhão
Miradouro do Cerro de Cabeça
Centro de Educação Ambiental de Marim
Ecoteca - Museu João Lúcio
Museu Municipal de Olhão

Pechão
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Miradouro da Torre da Igreja
Casa Museu

Quelfes

Igreja Matriz

Praias

Praia da Armona
Praia da Fuseta
Praia da Fuseta Ria (Tesos)
Praia dos Cavacos

Freguesias deste Concelho: Fuzeta, Moncarapacho, Olhão, Pechão, Quelfes

Portimão






O concelho de Portimão, dos areais dourados protegidos aqui e acolá por rochedos e falésias com o mar azul a contrastar, tem uma longínqua história. Pela sua extensão encontram-se vestígios arqueológicos que comprovam uma presença humana que vem desde o neolítico. Alcalar é uma importante necrópole neolítica, da qual resta o "monumento n.º 7" composto por uma câmara circular de placas de xisto a que se acede por um corredor. O pavimento é de xisto e grés calcário. A cripta funerária, com dois nichos rituais laterais, era rematada por duas lajes, e protegida por uma mamoa. Perto de Alcalar existe outra necrópole em Monte Canelas. E na Abicada, na confluência de duas ribeiras, situa-se uma estação arqueológica romana com várias salas. Este concelho, com uma área de 183 quilómetros quadrados, é composto pelas freguesias de Mexilhoeira Grande, Alvor e Portimão. A localidade principal, sede de concelho do mesmo nome, ascendeu à categoria de cidade em 1924, promoção que lhe foi conferida pelo escritor portimonense, Manuel Teixeira Gomes, na altura o Presidente da República Portuguesa. Hoje, a cidade de Portimão é a segunda mais populosa do Algarve, graças ao desenvolvimento que o turismo lhe conferiu. Mas, quando se fala de Portimão, rapidamente se associa a Praia da Rocha - a mais famosa do concelho e até da região, conhecida nacional e internacionalmente. Mas outros recantos e encantos se escondem neste concelho: a praia do Vau ladeada por arribas; a praia João de Arens entre falésias, rochedos e ilhéus; Três Irmãos, Praínha e Alvor, que se estende até atingir o estuário da Ria de Alvor onde se acolhem várias espécies de aves migratórias. Menos conhecido, mas que merece ser visitado é o ilhéu de Nossa Senhora do Rosário, no estuário do Arade, que alberga as ruínas de uma antiga ermida.Alvor é uma pitoresca vila de pescadores que conserva o encanto das ruas de casas brancas e de barcos coloridos. A Igreja Matriz, reconstruída no séc. XVII, tem um dos mais belos pórticos do Algarve, de estilo Manuelino. O altar-mor tem a imagem do Senhor Jesus em tamanho natural. Quem visitar Portimão vai também guardar boas "memórias degustativas", principalmente da saborosa e suculenta sardinha assada, comida sobre o pão, acompanhada de um vinho branco ou tinto da Penina. Outras delícias são, por exemplo, a sopa de beldroegas ou de feijão branco com batata-doce, a sopa de pão com tomate e o arjamolho. Nos peixes e marisco a escolha é muito variada, com recomendação para a caldeirada de peixe e a típica cataplana. A não perder também de vista, as favas com peixe frito, ervilhas à portimonense e as papas de milho. No artesanato portimonense encontramos os cestos de cana e vime, capachos, esteiras e cabazes, chapéus, rendas e bordados, cobres e peças em barro, entre outros. Em termos de desporto e das suas infra-estruturas, de salientar o golfe da Penina que alberga nos seus pinhais um campo, consagrado internacionalmente, com três percursos alternativos: um de 18 (Par 73) e dois de 9 (Par 35 e 31) buracos. A vela, o windsurf, o esqui aquático, o mergulho, a natação e o ténis são algumas modalidades que se impõem neste concelho. Mas é a Motonáutica, através do Grande Prémio de Fórmula 1 de Portimão, o ponto mais alto do panorama desportivo portimonense. Uma marina, um Parque da Juventude equipado para a prática de desportos radicais, com uma zona de rampas para bicicletas e skates, uma pista de race, um polidesportivo, uma pista de auto modelismo, um circuito de manutenção e um parque infantil, são os equipamentos mais frequentados e que, de alguma forma, dão mais vida e juventude à "capital" do Barlavento algarvio.

Locais de Interesse

Alvor

Ria de Alvor

Mexilhoeira Grande

Núcleo Etnográfico
Ria de Alvor
Alcalar

Portimão

Abicada
O Estuário do Arade
Casa Manuel Teixeira Gomes
Casa das Artes

Praias

Praia da Rocha
Praia do Alvor Poente e Nascente (Três Irmãos)
Praia do Amado
Praia do Barranco das Canas (Alemão)
Praia do Vau
Praia dos Careanos
Praia dos Três Castelos
Prainha

Freguesias deste Concelho: Alvor, Mexilhoeira Grande, Portimão